QUE VM7 TERÁ FEITO À ALFAZEMA

Por: Magnus Mussa

Naqueles habituais correrias, durante o desembarque, no aeroporto de Pemba, para tratar questões migratórias e recolha de bagagens, conheci a figura do Alfazema, numa breve saudação.

Nesta correria, Alfazema servia de protocolo da comitiva da RENAMO, que fora aos países baixos - Holanda, à convite de uma ONG que defende o reforço da democracia global, o Instituto para Democracia

Multipartidária (IMD sigla em inglês), da qual fazia parte a minha esposa.

O IMD, como patrocinador desta viagem, apontou Alfazema, um dos seus colaboradores, para, desta boleia da comitiva, servir de pivô nas terras lá de Amsterdão, Haia e mais lugares visitados, com claros propósitos da comitiva levar ao mundo as verdades das mentiras das eleições de 2019.

Escrevo estas linhas para ligar o Alfazema com o IMD, uma organização com princípios assentes na verdadeira democracia e este, denotando desvio destes princípios, segundo o que ele vem defendendo de cada vez que aparece nos meios de comunicação, mas com ataques de saraivas ao VM7 para todo o mundo saber que ele odeia esta figura de prôa na actualidade da política moçambicana.

O Estado de Direito Democrático em Moçambique, vem sofrendo revés nestes últimos anos e, esperava-se que seu defensor, aquele que respeita as bases que sustentam este desiderato, jurasse de pés juntos ao ver alguém com tarimba de resgatar este modelo tão vibrante de convivência da era moderna.

VM7 é o tipo de político que soube e sabe posicionar-se para a derrocada das democracias de fachadas, como as que vive Moçambique, democracias que funcionam comprando mentes e sustentadas por bajulação e lambebotismo, onde as eleições não passam mais que uma mera promessa constitucional, cujo vencedor anuncia-se muito antes da realização da mesma.

Ver um Alfazema contrariando este presságio, levanta questionamentos sobre, quem, realmente é e qual era o seu papel no IMD, se é que ainda continua lá! Alguém da secreta moçambicana?

Porque viajou com RENAMO ao estrangeiro tendo, obviamente, um posicionamento que premeia ratazanas dispostos a vender o país para manter o focinho na gamela?

Segundo, o que é que VM7 terá feito a este para não largar a sua gola.

Alfazema está de tal forma irritado com VM7 que até se questiona com dinheiro que o povo, de livre arbítrio, contribui para a causa que este mesmo povo julga ser dele. O que o incomoda? E mais, há quem fala de aproveitamento do pobre em benefício da luxúria própria do VM7, esquecendo-se que a euforia popular, que se vê nas ruas, não é, apenas da classe mais marginalizada. E, exactamente, por isso, prenderam a financeira, por inveja de ser algo inédito! Um político sobreviver através de apoio popular. Tudo isso, por causa do Alfazema.

Pequeno movimento de VM7, Alfazema corre atrás, para em primeira mão, ser ele a dar o ponto de situação.

Aproveitando-se deste mandato no IMD, ao serviço da secreta moçambicana, que proporciona viagens até com a oposição ao estrangeiro, Alfazema, sabichão daquela parcela da Europa, escreveu um longo texto que denunciava uma cidadã sueca como sendo a esconderijo do VM7, fornecendo, até aos detalhes, o endereço físico na capital da Suécia - Estocolmo, onde, supostamente, refugiava-se o presidente do povo.

Alfazema, ainda não disse, mas tem algo a dizer sobre a raiva, ódio que transporta consigo contra o político que expôs a FRELIMO em praça pública mundial. Expôs a verdade, verdadeira do que, realmente a FRELIMO é.

22 de Março de 2025.-