Alcina Nhaume ❤️
A nossa querida irmã estava a trabalhar no dia 5 de março e foi brutalmente baleada pela polícia moçambicana. Uma fração de segundo que mudou a vida de
Alcina para sempre, quando a bala atingiu a sua cara e o seu maxilar foi arrancado e retirado do rosto. Um momento que mostra a realidade completamente desumana que Moçambique está a enfrentar.
Alcina tinha sonhos, esperanças e planos para o seu futuro. Ela própria encarnava a vida. Uma mulher jovem, bonita e motivada na sua jornada de vida, tinha sonhos e realizando-os. Tudo em pedaços. Dor e sofrimento. A foto acima representa todas as emoções que correram nas minhas veias ao testemunhar a brutalidade policial extrema com que os moçambicanos são confrontados após décadas de falta de voz. A foto acima é quando ela se junta em orações. Irmãs
Moçambicanaa
unam-se e nesse momento há amor, união e a possibilidade de um futuro melhor. Diferente dos sonhos que
Alcina tive antes de ser baleada, A esperança é desperta.
Unimos nos como irmãs.
Alcina juntou-nos em orações. Despertou o amor e a união como mulheres Moçambicanas. Irmãs. De mulher para mulher. E despertou e realizou mais uma nova era, vivendo a humanidade, o amor e a esperança.
Alcina não é a única vítima.
Juntas, somos mais forte! ❤️
L.J.Alberts
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